Assédio no trânsito não é assunto novo por aqui. Agressões verbais todas nós, mulheres que pedalam, provavelmente já sofremos.
Mas vem cá, ja imaginou estar subindo uma avenida (a sumaré, no caso), em pleno domingo, feliz e contente por ter poucos carros na rua, e perceber que um carro reduz a velocidade e sentir uma palmada bem dada na bunda seguido de um “vaaaaai coisa gostooooosa” e várias risadas de um bando de playboys?
Nunca imaginou? Nem eu. Mas isso aconteceu comigo, mas o carro preto de placa 2416 e a cara do mauricinho orgulhoso de seu ato machão-ogro de camisa amarela olhando e rindo de mim no retrovisor, eu nunca vou esquecer.
Pra mim, um cara que faz algo desse tipo, é o mesmo que estupra e bate na mãe. O caráter (zero) e a certeza de que o mundo gira em volta do seu pinto são características comuns a esses seres desprezíveis.
Poderia fazer uma lista do que senti ao tomar o tapa: ódio, vergonha, humilhação, revolta, raiva, etc, etc, etc. E todos esses sentimentos juntos me deram forças nas pernas para pedalar na velocidade maior que eu pude com o intuito de alcançar o 2416, 2416, 2416 – repetia para mim mesma.
Rá! Lá estavam eles, distraídos e cantando esperando o sinal verde. Cheguei devagarzinho sem ser percebida pela direita. Com muita vontade, cuspi e vomitei na cara do de amarelo, arremesei-o para fora do carro, chutei bem no meio do seu saco. Não tive pena da sua cara de pavor, me pedindo peloamordedeus para parar. Não parei. Seus amigos-super-machões, se envergonharam do amigão que dá tapas em bundas de mulheres estar apanhando de uma de suas vítimas, e fugiram, deixando-o para trás.
Obviamente esse é o final que minha criatividade alimentada de ódio e revolta produziu.
O final real é bem diferente disso: Infelizmente (ou felizmente) todos os sinais estavam abertos, não tinha congestionamento e os perdi de vista. Me recolhi no meu suor e humilhação e engoli seco para conseguir terminar o dia sem matar um.
Postei essa foto no início do meu post, que é o resultado de uma busca no google das palavras “mulher + bicicleta”. E isso resume muito bem tudo o que escrevi. Tirem suas próprias conclusões.
Desculpem o relato meio pesado para uma segunda feira. E sorte pra todas nós, que vamos pedalar muito ainda durante toda a semana. Que pessoas como essas não cruzem nosso caminho e não estraguem nosso dia (e muito menos nossa dignidade).
Marina Chevrand
Marina, realmente gostaria que o final tivesse sido diferente! Agressoes verbais já são ofensivas, essa situação é ABSURDA! Não sei O QUE se passa na cabeça de certas pessoas…
Esse é um dos principais motivos da minha namorada não pedalar!
são uns imbecis!
e voce faz o que? deixa ela trancada em casa?
Eu como homem repudio e muito essa atitude desprezível. Covarde, sem caráter e sem educação. Um verdadeiro estupro em forma de tapa. Eu peço desculpa por ele para você. São minhas palavras em forma de solidariedade.
Abraço,
mah..
senti tanto odio quando li seu relato,.. tanto tanto tanto!!!
vontade de vomitar na cara desse povo hipocrita, estupido, machista de merda!
esse tipo de abordagem poderia ser com qq uma de nós.. o que fazer??? eu nao sei.. vai depender do momento
de qq maneira
a imagem que vc colocou explica MUITA coisa
beijo
Poxa Marina, que situação lamentável..
É muito importante percebermos essa relação das fotos que você colocou ali no começo com o que aconteceu pois são essas “coisinhas” que vão alimentando a mente de seres não normais…
Ao que tudo indica na raiva do momento você não conseguiu pegar a placa inteira do carro para fazer um B.O. pra tentar acabar com essa impunidade que paira no ar..
Super abraço e força para continuar!
Reinaldo,
Entendo o receio de sua namorada e o seu, mas essas coisas podem acontecer também com pedestres e como deixar de andar acredito que não faça parte dos planos de ninguém, é tocar a vida pra frente e fazer o que estiver ao nosso alcance pra que situações como esta não se repitam.
Mas particularmente, quanto mais eu vejo situações assim ou o desrespeito de alguns motoristas, mais eu pedalo, porque quero que fique claro que é um direito meu e que eu faço questão de exercer, acostumem-se, aprendam a respeitar ou aguentem as consequências. Lembrem-se que o farol sempre pode fechar lá na frente.
Abraços.
oi, marina,
postei uma história bem semelhante faz uma semana lá no meu facebook… uns três playboys num carro ficaram gritando pra mim ali na faria lima.
e tem um lance de comportamento-típico-de-playboy, pois não ouço esse tipo de coisa quando passo em frente a uma obra, por exemplo. acho que a ciclista desafia o isso ali do cara no carro, sabe? repara só.
mas quer saber? a melhor resposta é continuar existindo. estar ali na rua. escrever aqui. isso vc faz.
(reinaldo, indica o blogue pra tua namorada!)
beijos
Oi meninas!
Não tenho nada mais a comentar depois desse ocorrido. Simplesmente lamentável. A escrotice humana não tem limites. Nem a invasão de espaço. Só digo que compartilho a revolta, que me senti enojada e que torço para que algo parecido nunca mais aconteça a ciclista alguma.
@Deodorina
Lendo o seu relato eu gostaria que tivesse ocorrido a primeira opção, que você tivesse alcançado esse bando de playboy sem cérebro.
Infelizmente é essa minoria que acaba prejudicando os ciclistas no trânsito. Educação vem de casa, se não aprende em casa, na rua é que não vai aprender. Tem gente que só porque acha que tem dinheiro pode fazer qualquer coisa, mas eles estão enganados. Um dia vão pagar as consequências de seus atos.
tb sinto isso, camila.. vontade de continuar pedalando mais.. muito mais.. todo dia, toda hora
Marina, levei um tombo feio numa situação parecida. O pior é que a galera que pedalava comigo não segurou os caras p/ fazer BO. Mas deveriam, porque eu poderia ter morrido naquele tombo.
Se vc lembrar qual era a marca do carro e a cidade, apenas com os números vc consegue solicitar a identificação sim. Uma vez bateram em nosso carro e fugiram. Só guardei os números, como vc. Entramos com ação e deu tudo certo. Eu acho q vc deveria entrar tbm!
Mas a vontade mesmo é sair p pedalar com pedra na mão…. 😦
Marina, vc não tem a placa completa?
Seria ótimo prestar queixa e poder encontrar cara a cara em frente ao juiz com o cidadão.
Palmas
Revoltante.
E, além de tudo, o babaca ainda poderia ter te derrubado. É muita escrotidão e inconsequência num ato só, nem tem o que dizer.
Nunca tinha acessado seu blog mas vim ler e fiquei revoltada com o que aconteceu com vc.
Espero que você consiga fazer um BO, mas fazendo ou não, que um dia esse imbecil seja punido.
Boa Sorte ai.
Acho que minha reação seria pior que a sua. Estes desaforos sempre acontecem comigo quando estou pedalando.
Cara, que merda!!!
Eu imagino como vc deve ter se sentido…
Força pra vc e pra todas nós que não somos essas “mulheres + bicicleta” que o Google apontou…
Olá Marina,
gostaria de aqui poder prestar meu gesto de solidariedade.
Fiquei muito sentida mesmo com a situação a qual você foi submetida, a ponto de não controlar minhas lágrimas durante a leitura, tanto quanto agora.
Ver um ser humano ser desrespeitado e invadido justamente no espaço que lhe é tão seu e único, seu corpo, me causa revolta sempre, e as injustiças que na maior parte das vezes acompanham a situação é ainda mais grave.
Violência gratuita, violência física e simbólica. Sempre me pergunto de onde é que caras como esse tiram coragem pra fazer esse tipo de coisa, e mais, se sentem à vontade para tal, ou no máximo, no direito de o fazerem. Gostaria muito um dia que um tipinho como esse me explicasse.
Fique bem, e receba o carinho e o apoio de todoAs que estão te deixando essas mensagens. Esperamos que de algum modo isso possa te reconfortar.
um abraço forte,
Bia.
obrigada a todo mundo que postou msgs legais aqui, de verdade!
ja roguei todas as pragas que podia no fdp mas ainda nao decidi se vou tomar outras providencias, mas se o fizer aviso por aqui 😉
bjos e boa semana pra vcs
Que nojo. Que absurdo. Não consigo nem colocar em palavras o que sinto. Até quando as mulheres serão obrigadas a passar por esse tipo de situação surrealmente desumana? Nojo, nojo. Ao mesmo tempo, aplaudo sua iniciativa de denunciar essa escrotidão. Que tenhamos o respeito que merecemos.
Olá,
Deprimente essa atitude desses trogloditas. Seria interessante denunciar esse caso a Delegacia da Mulher e tentar montar um esquema com policiais ciclistas e meter um 38 na cabeça desses imbecis e prender por assédio sexual e moral.
Como homem, ciclista e minha mulher também anda de bike sinto revoltado e envergonhado por atitudes dessa natureza.
Você já reparou, que no mundo de hoje, não existe respeito, educação, diálogo, enfim, parece ser o fim.
atitude abominável que representa o quanto os homens precisam evoluir nesse planeta. sou a favor do ato anti-impunidade. eu ajudo.
Ridiculo e miserável, é como resumo oque esse…não quero nem xingar um animal e nem considerar que a raça humana é dessa forma, mas enfim este ser fez.
Vi muitos protestos ai em cima de os homens devem evoluir, os homens são assim e etc, mas não seria uma forma de generalizar?
Na bicicletada, que muitos de nós participamos, acontece algo semelhante, sempre que aparece uma garota diferente o pessoal fica fazendo burburinho, estou errado?
Será que não esta na hora de começarmos a coibir isso dentro do nosso “pequeno grupo”?
Sinceramente não sei oque podemos fazer pra mudar, só consigo enxergar a formar violenta! Será que nos dias de hoje um cara que faz algo desse tipo, consegue entender se apenas falarmos?
Se eu estiver falando besteira por favor me corrijam!
Triste isso 😦
Por essas e outras que gasto um tempão dizendo ao meu filho que temos que respeitar as mulheres, que elas são especiais.
São essas atitudes nojentas que queimam o filme de homens de bem 😦
ei pessoal, disse que os homens precisam evoluir me referindo à humanidade, sobretudo. felizmente tem um tanto de caras muito legais, amigos, colegas, namorados, que nos respeitam e que merecem todo nosso respeito também!
Obrigado por me deixar mais tranquilo. Acho que me perdi no meu comentário pelo seu comentário, as vezes tenho a impressão de algumas mulheres abominarem os homens, mas como você disse existem os que merecem respeito. =)
Marina,
sei como se sentiu! já passei por isso:
http://contosdociclista.blogspot.com/2009/10/so-me-fod-mesmo-viu.html
Sei com é humilhante! Eu acabei levando na brincadeira, mas para uma mulher é muito pior!
Por isso que quando acontece algo assim sempre pare e anote a placa… mesmo que forem apenas alguns dígitos se souber a cor do carro fica mais fácil ainda!
Boa sorte na sua recuperação mental! Não Largue a Bike! Use esta sua raiva para mover os pedais e quem sabe furar pneus do fdp que fez isso!
PEDALE SEMPRE! PEDALE!
Phil, acabei de ler seu post! nao acredito que os meninos tb passam por isso! sera que isso é mais comum que imaginamos???
Máááá,
Parabéns pelo texto. Estou chocada!!! Certamente é um dos comportamentos de um HOMEM que mais me envergonha!!!
Abominável!!!
Eu corro nas ruas aqui e escuto muitas idiotices como essa.
Não larga sua magrela NUNCAAAAAAAAAA!!!!
AMO VC!!!
Beijos Andrezinha
Acontece, é desconcertante.
Alguém devia inventar bicicleta com retrovisor
existe, e o código de transito brasileiro exige.
burramente, ao meu ver. aliás, é um dos poucos do mundo que exige esta obscenidade…
pergunta-se:
ao “vai gostosa!” (seguido de tapa – esta é a parte realmente ofensiva. “Vai viado” não me ofende, por exemplo) você respondeu algo como “Vai viadinho”?!
pois devia. E se não o fez, não reclame…
Espero que ela não tenha feito isso (e acredito que não fez), pois seria absurdo responder a um ataque machista com um ataque homofóbico.
(Em tempo: eu sei que esse Lucas é um troll – ele já demonstrou isso no post sobre assédio -, mas tem pessoas que realmente pensam como ele, então vale a resposta)
1) Não sou troll, não senhor;
2) não há nada de homofóbico em chamar alguém de viadinho. Se não por mais nada, porque eu mesmo sou viado e chamo de viadinho quem eu quiser.
A não ser que você admita, suponha, que eu, viado assumidaço desde os 16 anos de idade, sou “homofóbico”;
3) inclusive porque ser viado e ser viadinho são duas coisas distintas – e eu diria até opostas: alguém que é viado, como eu, dificilmente seria viadinho; o rapaz que deu um tapa na bunda da moça provavelmente é hetero (no sentido de que prefere mulheres), mas é um viadinho.
a distinção entre viado e viadinho é elementar no bahianês vernaculo. Qualquer criança pré-alfabetizada sabe, aqui na Capital Reconvexa…
Deixa ver se entendi. Uma mulher é desrespeitada e humilhada e, por não ter revidado a agressão – algo perigoso para a mulher, visto que os homens estavam em mais quantidade e dentro de um carro, – ela não tem direito de reclamar sobre o ocorrido. Espero realmente que seja um troll pois desacredito que alguém seja tão imbecil em pensar dessa maneira cretina..
Don’t feed the troll
Revoltante, de fato.
Fiquei feliz quando comecei a ler o seguinte trecho:
“Cheguei devagarzinho sem ser percebida pela direita. Com muita vontade, cuspi e vomitei na cara do de amarelo, arremesei-o para fora do carro…” mas ao chegar no próximo parágrafo a sensação de revolta veio novamente.
Nunca li um relato parecido.
Foi bem chocante.
=/
Lucas,
Viado, viadinho ou o que for, se você usar essas palavras como insultos cometerá um ato homofóbico.
E ser gay não impede ninguém de ser homofóbico e/ou de ter atitudes que o sejam, infelizmente.
acontece que “viadinho”, em bahianês, nada tem a ver com ser gay ou preferir homens.
Tem a ver com ser viadinho. E os rapazes em questão foram muito viadinhos.
É incrível como em um país como o nosso esse tipo de atitude torna-se cada vez mais comum. Os homens ainda se acham no direito de agredir, mesmo que apenas verbalmente, como se fossemos todas pedaços de carnes ambulantes. Que vergonha! 😦
Marina, gostaria de pedir a sua permissão para postar esse seu texto no meu blog. Posso? Dá uma olhada lá.
Um comportamento deplorável!
Uma vez na Teodoro Sampaio passou um carro com uns playboyzinhos e eles jogaram pedras de gelo em mim!
Não me acertaram, mas sai pedalando como um doido e meus amigos atrás de mim perguntando o que tinha acontecido…
Quando cheguei no cruzamento da Teodoro Sampaio X Henrique Shaumann, vi o carro parado no farol e não pensei duas vezes: dei uma pesada na porta do carro e comecei a xingá-los! Lógico que ninguém desceu do carro, saíram correndo, passaram o farol vermelho e quase causaram um acidente!
Não estou incentivando a violência, nem o revide.
O que todo ciclista quer é RESPEITO!
Nesse caso, nosso respeito teve que ser imposto, já que foi um revide…
Se você tem a placa completa, faça um BO.
Não deixe isso ficar impune.
[ ]’s
MM
Marina, uma vez lá em Floripa um cara desandou a falar bosta dirigindo devagarinho. Ventava forte de Sul e depois de peladar contra o vento por 20 minutos descontei a raiva aliviando minha sinosite nele. Pegou bem no braço do babaca que estava apoiado na janela pra poder chegar mais perto de mim. Ele ficou preso no trânsito e eu pedalei o mais forte que pude e entrei numa padaria. Foi bom, mas depois fiquei meio encanada pois era meu caminho de sempre.
Por sorte não o encontrei mais, mas hoje quando acontece isso eu respiro fundo…acho que o cara faz isso quando na verdade já sabe que ele é tão uma bosta que nunca olharíamos pra ele se não bancasse o escroto.
Sempre avante!
Marina, infelizmente não é só com mulheres que isso acontece. Vi situação parecida, e no caso a vítima foi meu namorado, e as “playboyzinhas” um bando de mulheres drogadas e/ou bêbadas dentro de um Uno caindo aos pedaços. Conseguimos alcançá-las, mas o máximo da vingança foi chingar as otárias e bater uma foto da placa (pena que a foto ficou tremida). Isso foi na serra da graciosa ano passado, quando participamos da bicicletada integrada. Depois acabamos rindo da situação, mas se tivesse sido comigo dificilmente isso seria motivo de riso mesmo depois de algum tempo. Acho que o melhor que podemos fazer é continuar pedalando. Gente suja tem em todos os meios, e hoje em dia, tem tantas mulheres com espírito “machista” e “playboy” quanto homens. Eu prefiro pensar que me vingo desse tipo de gente toda vez que passo voando entre os engarrafamentos, milhares destes tipinhos estão lá dentro matando seus neurônios e músculos, enquanto nós cá pedalando estamos é ficando mais fortes, em todos os sentidos!
Isso aí!
Olá Marina
Também já fui chamado de gostoso e não achei a menor graça. Reagir às vezes é uma necessidade. Outro dia um sujeito abriu a porta do meu lado, desviei por puro reflexo, parei a bicicleta e voltei calmamente andando, cheguei perto e enchi o sujeito de desaforos. Deve estar com a cueca suja até agora.
Todo esse blablabla publicitário sobre vida sustentável é apenas discurso para a grande maioria. Tem motorista até com raiva de ciclista.
Faz pelo menos uns vinte anos que ando pelas ruas de Porto Alegre, e a coisa não melhora. Não temos ciclovias (há alguns simulacros ridículos lá e cá), a frota de carros aumentou muito, a de motos mais ainda, a educação dos motoristas piorou muito. É um ato de coragem e resistência pedalar.
Espero que projetos como o de vocês plantem uma nova consciência.
Quanto ao machista: covarde. Não interessa se é homem, mulher, gay, sapo ou tomate: covarde.
Abraços.
eu já tomei tapa na bunda de mulher.
o interessante, é que essas coisas não acontecem na periferia. na periferia, mexer com a mulher, é mexer com a mulher de alguém: namorada, esposa, filha, irmã, mãe. e eles resolvem à bala.
esse tipo de assédio acontece nos bairros de classe média e classe alta, onde o garotão ou a garotona (tb há assédio de mulher, embora muito menor) se sente poderoso dentro de um carro, e superior ao que pedala. se sente intocável.
Isso aconteceu comigo uma vez: eu estava em uma subida e um imbecil de moto foi diminuindo a velociodade e simplesmente passou a mão. Eu estava tão concentrada que só fui perceber o que iria acontecer quando já estava acontecendo… Quis anotar a placa, fazer alguma coisa, mas só deu tempo de xingar o infeliz. Mas a minha vontade era a mesma que a sua: dar uns tapões no folgado.
Conheci uma mulher que andando na lagoa da Pampulha em Belo Horizonte. ela tambem ganhou um tapa na bunda.