Não foi acidente

28 fev

O que leva um cidadão a apontar o carro/arma pra uma massa de ciclistas e pisar fundo no acelerador/gatilho?? Que tipo de distúrbio considera tal atitude banal e justificável diante do “congestionamento” de bicicletas??

Perguntas que não saem da minha cabeça desde que Ricardo José Neis, funcionário do Banco Central de Porto Alegre, se sentiu no direito de atropelar dezenas de pessoas que pedalavam pelas ruas da cidade.

Particularmente não aguento mais ver os vídeos dessa barbárie, meus olhos enchem de lágrima e a revolta não sai de mim. A vontade de tocar fogo no carro, na casa, na vida dessa pessoa é incalculável, porém seguro essa raiva na tentativa de canalizá-la pra algo realmente produtivo.

Ao mesmo tempo quero abraçar os gaúchos, dizer que não estão sozinhos nessa selvageria chamada BRASIL. Por isso estamos juntando quem ta a fim de participar da Massa Critica de Porto Alegre (dia 25/03) para engrossarmos o caldo e gritar juntos por justiça. Aos interessados escrever para pedalinee@gmail.com que adiciono na lista paralela.

Tudo que sei até agora é que vamos à tarde de avião, para dar tempo de chegar na bicicletada, e a estadia estamos tentando com amig@s de lá.

Em tempo.. Daqui a pouquinho tem BICICLETADA EXTRA (no mesmo horário e local) em repúdio à tentativa de homicídio contra os ciclistas gaúchos e um pedido desesperado por JUSTIÇA, PAZ e COEXISTÊNCIA entre os agentes que transitam nessa cidade.

Acompanhe o andamento do caso pelo blog da Massa Crítica de Porto Alegre ou twitter @massacriticaPOA

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2 Respostas to “Não foi acidente”

  1. louizim 28/02/2011 às 9:31 PM #

    Nossa, fiquei boqueaberta quando soube disso. Que coisa chocante, mostra a ignorância de certas pessoa..
    Espero que os ciclistas atingidos fiquem bem. o.o

  2. Camila Oliveira 05/03/2011 às 10:52 AM #

    E todo o sentimento ruim que este fato nos causou foi realmente canalizado em coisas belas e produtivas, como cada manifestação linda que brota diariamente no Brasil e no mundo.

    Estamos unidos e isso nos move.
    Não vamos parar, não vamos esquecer.

    Pedalar humaniza!

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